Em 1970...com os meus seis anos de idade já era um rebelde que passava da infantil para a primária num externato particular em que uma educadora ousou torcer-me a orelha e me fez criar aversão ao mesmo até ao secundário,embora a minha mãe tenha proíbido que me voltassem a tocar pois era método que em casa jamais se usou para educar tanto a mim como a minha querida irmã que também chegou a levar com um caderno na cara,mais rijo que ela,minha irmã,entendi que não faria a catequese nem rezaria nem cantaria o hino nacional antes das aulas começarem e nunca o fiz criando uma barreira entre mim e a entidade que me dava aulas que só foi cortada já depois de adulto,não deixei por isso de ser considerado pelo Director do externato uma das crianças mais educadas que por lá passaram.UMA THURMAN vinha ao nosso encontro nesse ano de viragem de década e FRANCES FARMER ia para mais alto descansar.PATTON era o filme agraciado com o óscar de melhor filme,realização para FRANKLIN SCHAFFNER e GEORGE C. SCOTT para melhor actor.LOVE STORY,um dos primeiros melodramas profundos do cinema após o DARK VICTORY do longínquo ano de 1939 com a sublime BETTE DAVIS a inaugurar um estilo de filme em que a heroína era vítima fatal de uma doença,ficava sem a estatueta.M.A.S.H. também não a levou e MULHERES APAIXONADAS nem foi nomeado para melhor filme nem para melhor actor para o portentoso talento de ALAN BATES ficando-se pelo prémio para melhor actriz para a excelente GLENDA JACKSON a mulher que na TV deu a ISABEL I DE INGLATERRA quaze tanta credebelidade como só BETTE DAVIS conseguiu dar nas duas vezes que lhe vestiu a pele no cinema.Um ano memorável.
